Autocrítica: uma das maiores fontes de adoecimento mental
- marinaloteriohgt
- 21 de jan.
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A crítica foi e ainda têm sido utilizada como principal ferramenta de “motivação” e “incentivo” em muitos meios, principalmente no âmbito familiar: “ainda não está bom o suficiente”, “você pode fazer mais que isso”, “se você não alcançar determinada nota, vai ficar de castigo”, entre outras colocações.
Tais colocações/críticas são internalizadas do decorrer da vida e contribuem para que, quando adultos, nós sejamos os próprios meios de manter essa violência acontecendo, através da autocrítica. Os comentários autodepreciativos, a dificuldade de sentir-se seguro com os próprios feitos e de se valorizar são reflexos dessas vivências, além de se tornarem um mecanismo de defesa: “vou me criticar antes que você o faça”.
Essa forma disfuncional de autocuidado é perigosa pois, te deixa preso(a) à ideia de que você não pode falhar nunca e te impede de tentar fazer as coisas, te adoece por te colocar o tempo todo sob estado de tensão, podendo resultar em estresse crônico e ansiedade, de forma que o seu corpo libere altos nível de cortisol (hormônio do estresse) sem necessidade, podendo contribuir para o agravamento de doenças físicas, mentais e biológicas.
Uma alternativa saudável à autocritica é a autoavaliação que contribui para reflexões importantes que possam vir a motivar e promover mudanças: “errei nisso, mas posso melhorar e fazer diferente na próxima vez!” Enquanto a autocrítica disfuncional é aquela que afeta a autoestima e a qualidade de vida das pessoas. Nesse caso, é fundamental compreender seu funcionamento e, antes de se criticar por ser assim, se aceitar, se acolher, desenvolver autocompaixão e construir gradualmente uma forma de mudança desse comportamento.
Comece buscando autoconhecimento, humanize suas falhas, busque soluções práticas e se trate com gentileza, paciência e carinho!
Marina Lotério Psicóloga Clínica
Contato (17)988294896







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